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A telepatia e suas relações com os psitrões enquanto base dos psemes

Baseando-me no meu artigo Caracterização específica da Serologia e do Ser ( Resende, 2011 ), venho desenvolver a caracterização da telepatia, no contexto da Serologia, e enquadrá-la nas suas relações com os psitrões, estes enquanto base dos psemes. Este último enquadramento terá em conta organizações de personalidade como a histérica e a obsessiva.

Considere-se, antes de tudo, que a Serologia será o estudo e desenvolvimento do Ser, enquanto Máscara, enquanto modo de adaptação externa relativamente a outros seres do Cosmos.

Ter-se-à, para mais, em conta, que a Serologia procurará a verdade, buscará a realidade última, remetendo-nos isto para um objectivo último de pesquisa todos os processos e características que verdadeiramente ocorrem no ser humano a nível mental. A Serologia procurará, então, as forças e processos fundamentais que governam a mente, particularmente na relação entre a mente e a matéria. Isto levar-nos-à para o estudo e desenvolvimento de processos como a telepatia.

Continuando, considere-se a noção dos psemes e dos psitrões, tal como perspectivado em Psemes: para além dos genes e dos memes ( Resende, 2010 ), Psemes: Evolução por Selecção Psicológica ( Resende, 2010 ), Evolução por Selecção Psicológica Lamarckiana ( Resende, 2010 ) e Psitrões enquanto base dos psemes e suas relações com a histeria e a obsessão  ( Resende, 2010 ).

Assim, de base, deve ter-se a noção dos psemes enquanto unidades de evolução psicológica, enquanto unidades psicológicas de transmissão intergeracional. Os psemes serão pensamentos inconscientes que são constituídos enquanto complexos, ou conjunto de complexos, inconscientes, complexos estes enquanto conjunto de disposições psicológicas psicologica e significativamente relacionadas. Os psemes terão características Lamarckianas, no sentido dos complexos inconscientes poderem ser modificados durante a vida do indivíduo, com as modificações a serem transmitidas às gerações seguintes. Já os psitrões perspectivam-se enquanto partículas psicológicas que subjazem os psemes, da mesma maneira que o inconsciente, ego e consciente se constituirão enquanto instâncias psíquicas.

Relacionando os psitrões com a histeria e a obsessão, dir-se-à que a histeria é caracterizada por psitrões curtos e que a obsessão é caracterizada por psitrões longos.

Isto porque a tendência para a satisfação imediata do histérico teria por base psitrões que estariam associados à memória curta, daí o recalcamento histérico, e à inibição dos receptores psitrónicos associados à memória a longo prazo, enquanto que a tendência para o adiamento da satisfação, característica da obsessão, e relacionada com o juízo de condenação, teria por base psitrões que estariam associados à memória a médio e a longo prazo, e à inibição dos receptores psitrónicos associados à memória a curto prazo. Tem-se, pois, a histeria com psitrões curtos e a obsessão com psitrões longos.

Como perspectivado em Influência da transmissão psemética por género e por tipo de personalidade ( Resende, 2010 ), é ainda de considerar a dominância psemética da obsessão sobre a histeria e a característica psitrónica de os psitrões longos se caracterizarem psemeticamente por um maior alcance, talvez por razões filogenéticas.

Voltando à telepatia, dir-se-à que o telepata obsessivo se caracterizará por características telepáticas de maior alcance, o que se enquadrará por uma maior distância e provavelmente maior intensidade, do que o telepata histérico, que terá características telepáticas de menor alcance, portanto de menor distância e intensidade.

Isto, considerando que no telepata obsessivo predominarão psitrões longos e que no telepata histérico predominarão psitrões curtos.

Enquadrando novamente o artigo Caracterização específica da Serologia e do Ser ( Resende, 2011 ), em que se tem em conta que, na Serologia, o Ser constituirá a Máscara do indivíduo serológico, no sentido em que passará a constituir o modo de adaptação externa, relativa a outros seres do Cosmos, é de considerar aqui a literatura ovnilógica.

Como referenciado, por exemplo, em Sequestro, de John Mack   ( 1994 ) e em The Custodians: Beyond Abduction, de Dolores Cannon ( 1999 ), é comum a descrição nas abduções alienígenas, os indivíduos, quer nos eu quarto, com bastante proximidade física aos seres, quer depois dentro de naves, indicarem que estão, por exemplo, paralisados em virtude de pequenos seres controlarem-nos telepaticamente, havendo posterior intervenção telepática, e esta mais só na nave, de um ser, ou mais, alienígena maior que os primeiros. Este ser maior é frequentemente descrito como sendo hierarquicamente superior aos mais pequenos, e com intervenções telepáticas mais profundas e intensas.

Neste contexto, dir-se-à que os seres mais pequenos terão características histéricas, com menor alcance, distância e intensidade, relativamente ao objecto de intervenção, e que os seres maiores terão características obsessivas, com maior alcance, distância e intensidade, relativamente ao objecto de intervenção.

Considerando agora meios como televisão, cinema, rádio, videoconferência ou, por exemplo, videochamada num programa de mensagem instantânea na Internet, podemos caracterizá-los como aproximando, tornando mais curtas as distâncias, mas com a característica presente de representar algo a uma maior distância do que evidencia.

Assim, na utilização de telepatia através destes meios, o telepata obsessivo vê encurtado o seu alcance enquanto que o telepata histérico vê esse alcance ser aumentado.

Dir-se-à que o obsessivo é atrofiado com estes meios enquanto que o histérico é potenciado.

Deste modo, o telepata histérico funcionará melhor através destes meios do que o telepata obsessivo.

Resumidamente, tem-se que com materiais de contacto, de aproximação, mas com maior distância relativa implícita, o telepata histérico, com seus psitrões curtos, funciona melhor, e que sem esses materiais, estritamente, de ser para ser, será o telepata obsessivo, com seus psitrões longos, a funcionar melhor.

Bibliografia

Cannon, D. ( 1999 ). The Custodians: Beyond Abduction. Ozark Mountain Publishers

Mack, J. E. ( 1994 ). Sequestro ( tradução portuguesa ). Lisboa: Temas da Actualidade, D. L.

Resende, S. ( 2010 ). Psemes: para além dos genes e dos memes in www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 27/05/2010

Resende, S. ( 2010 ). Psemes: Evolução por Selecção Psicológica in www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 01/09/2010

Resende, S. ( 2010 ). Evolução por Selecção Psicológica Lamarckiana in www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 29/09/2010

Resende, S. ( 2010 ). Psitrões enquanto base dos psemes e suas relações com a histeria e a obsessão in www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 24/11/2010

Resende, S. ( 2010 ). Influência da transmissão psemética por género e por tipo de personalidade in www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 26/11/2010

Resende, S. ( 2011 ). Caracterização específica da Serologia e do Ser in www.redespi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 01/02/2011

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