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Pesquisa da UNIFESP contesta eficácia do AA

De acordo com uma pesquisa realizada pela UNIFESP, o tratamento para dependência alcoólica oferecido pelo AA não é eficaz, obtendo índices de apenas 9% de abstinência entre aqueles que participam por 6 meses do grupo, enquanto a terapia medicamentosa obtém 10% de abstinência e a combinação de medicamentos com psicoterapia chega a 36%.

De acordo com uma pesquisa realizada pela UNIFESP, o tratamento para dependência alcoólica oferecido pelo AA não é eficaz, obtendo índices de apenas 9% de abstinência entre aqueles que participam por 6 meses do grupo, enquanto a terapia medicamentosa obtém 10% de abstinência e a combinação de medicamentos com psicoterapia chega a 36%.

Entre os motivos apontados para a baixa eficácia do método, estão a falta de identificação com a filosofia do AA, o clima pesado do grupo e a falta de credibilidade (alguns comparam a dinâmica grupal a um teatro, no qual os frequentadores parecem não estar sóbrios).

Os coordenadores do AA contraargumentam, dizendo que a dificuldade de adesão dos pacientes ao tratamento é uma característica da própria doença. Citam que o simples fato de o paciente receber apoio do grupo já é uma ajuda significativa, já que muitas vezes, dependentes químicos são recriminados e discriminados pela sociedade.

Maiores informações podem ser encontradas no site da folha, que traz a matéria completa a respeito das críticas sofridas pelo método do AA.

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