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O casamento uma instituição matrimonial nos dias vigentes

A vida é regida de crise desde o nascimento até a finitude transformando em um ciclo vital que se desenvolve através de um processo de socialização e de endoculturação, que amadurece o processo psicossocial do individuo que passa por diferentes etapas da vida: infância, juventude, maturidade e envelhecimento.
Essas etapas abrangem várias escolhas, nas quais a mais comum é a formação da família onde os laços afetivos se constroem e se misturem em busca de seus ideais; onde acontecem várias transformações que guiam um costume de identidade familiar, tendo assim a fase de aquisição que abrange a vida conjugal pelo qual perpassam os casais que se unem pela primeira, segunda ou terceira vez; ou até mesmo adolescentes que se casam, engravidam e continuam na casa dos pais gerando assim conflitos fazem parte do processo de construção familiar, mais apesar dessa rede social a fase de aquisição é vivenciada de diferentes formas por cada um.
Com base no texto ciclo vital de Cerveny (1997) no qual estabelece que as relações familiares dependem de negociações amplas e de redefinições de papéis e funções e , desta forma, a forma de cada nova família é um processo único ,como de se notar no artigo da “VEJA” Casamento por que ele continua a valer a pena, Marcelo Marthe (2010), que relata que o casamento ainda vale a pena, apesar das crises que o casal passa; nesse artigo o destaque é a escritora Liz Gilbert,que conta toda trajetória da sua vida e as dificuldades de aceitar um novo casamento,visto que a mesma havia passado por um primeiro casamento onde a ruptura havia sido desamparada como acontece quando o casal passa por crises de discrepâncias de sonhos e de idéias,fazendo com que o relacionamento tenha uma série de dificuldades, ocasionando a separação e o sofrimento emocional.
Segundo Cerveny (1997), a mesma fala sobre os casais maduros em processo re-construtivo de família, talvez não tenham que se preocupar com bens materiais ou com ascensão profissional, e, como está presente no artigo, relatando que Liz Gilbert e seu cônjuge Felipe aparentando não se importar com as aquisições materiais, quando afirma não se importar que ela tenha mais status, isso não impede de serem felizes. Nesse caso se estabelece uma relação familiar que depende de complexas dialéticas, de redefinições papéis e de funções, formando uma nova família que é um processo único e dinâmico.
Mais o artigo da “VEJA” também traz que nem tudo é “felizes para sempre”, pois através de alguns relatos de casais que não deram certo por falta de incompatibilidade, casar significa combinar e aliar que na verdade a união de duas pessoas que trazem seus sonhos, desejos, metas e suas histórias; e como todo ser humano tem uma predisposição em se apegar de maneira profunda e definitiva a um outro ser humano que por ventura que a possibilidade ou não dessa união realmente se efetivar.
Cerveny (1997) e o artigo “VEJA”, antepõe um alerta que casar-se muito jovem é arriscado, pois o individuo ainda não conquistou sua autonomia e não tem uma noção clara de seu rumo, e, conseqüentemente terá dificuldades de descrever o que busca em um parceiro, pois, quando o casal ainda não estar amadurecido, revelando assim uma fuga, isso acontece com casais jovens que casam por pressão social, uma gravidez inesperada, uma saída de casa, podendo se tornar um casamento conflituoso.
Outra questão norteadora que se percebe é a normatização do casamento, no artigo onde Liz quer viver com Felipe sem ter que assinar um papel, para que regularize uma instituição matrimonial como a maioria dos casais por pensar que o casamento oficial é quando assina um papel, ocasionando assim indagações que Liz teve que fazer para seu marido continua-se em seu país e acabou descobrindo que o casamento é quando o individuo passa a conviver com outro individuo, tendo afeto, relações e convivência juntos. Que descobre que união se faz de desejos, de companheirismo e sonhos compartilhados.
O casamento por mais antiga das instituições, ainda é muito ativa pois o ser humano tem a necessidade intrínseca de unir-se ao outro ser humano.Todo indivíduo irar buscar ao longo da vida desenvolver vínculos poderosos e duradouros com pessoas que lhe são aceitáveis , ou seja o casamento apesar de ser muito especulado por ser uma relação cheia de conflitos ainda há pessoas que depositam confiança em um relacionamento saudável.

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