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Palmada não é ‘fórmula’ para educar filhos

Muita coisa mudou desde a época em que a educação infantil incluía o uso de palmatórias e outros castigos, como ajoelhar sobre caroços de milho. Mas, ontem e hoje, se o assunto é a maneira de educar e dar disciplina a crianças e adolescentes, pais, psicólogos e educadores têm opiniões diferentes sobre um tema polêmico: as palmadas.
Muita coisa mudou desde a época em que a educação infantil incluía o uso de palmatórias e outros castigos, como ajoelhar sobre caroços de milho. Mas, ontem e hoje, se o assunto é a maneira de educar e dar disciplina a crianças e adolescentes, pais, psicólogos e educadores têm opiniões diferentes sobre um tema polêmico: as palmadas.
Para a professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Janine Marta Coelho Rodrigues, pós-doutora em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), antes de bater nos filhos, os pais devem buscar o diálogo. No caso de os pais julgarem as palmadas necessárias, elas não devem se transformar em um hábito, de acordo com a educadora. “Dar palmadas nas crianças não deve se transformar em uma prática constante, o que pode ser prejudicial tanto para a criança como para os pais”, afirmou.

A educadora, porém, acredita que há casos em que as palmadas são bem-vindas, dependendo das circunstâncias, do motivo, da criança e, principalmente, da intensidade da punição.

Ao invés das palmadas ou de outros castigos físicos, o diálogo seria, no entendimento da educadora, a melhor forma de dar disciplina às crianças. Janine Rodrigues defende que os pais façam “interdições esclarecidas”, ou seja, procurem conversar com a criança sobre a atitude considerada inadequada e tentar explicar da forma mais clara possível qual foi o erro cometido, justificando a punição.

“Uma interdição esclarecida funciona mais do que a palmada. Quando a criança apanha, a dor passa, mas quando ela conversa com os pais esta conversa permanece na memória da criança, que aprende com ela e pode até transferir o aprendizado para outras circunstâncias”, explicou a educadora.

fonte:[url=http://jornaldaparaiba.globo.com/gera-5-220106.html]www.jornaldaparaiba.globo.com[/url]

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