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A abordagem integrada funcional

– Fundamentos.

– Integração funcional.

– Psicoisoformismo orgânico.

– A verdadeira abordagem.

* Introdução

O homem vive atualmente, num estado fragmentado, longe de sua verdadeira vitalidade orgânica original. Embora isto possa não se mostrar abertamente a ele, pois em sua vida habitual acostumou-se a ação autônoma e ansiosa que a sociedade lhe impõe.

Seu mundo lhe oferece amplas oportunidades de enriquecimento e diversão, mas ele mesmo assim vagueia sem objetivo, não sabendo o que quer, e por isso, incapacitado de alcançar e agarrar alguma coisa de forma plena e consistente. A excitação da aventura de viver não se apresenta a ele com o interesse que deveria (pressente isto de forma vaga, crenças e filosofias baratas preenchem as lacunas de forma abstrata em seu vazio interior…), parece sentir que o tempo para diversão, prazer, crescimento e aprendizagem é a infância e a juventude, abdica da vida em si, quando atinge a maturidade.

Parece haver perdido toda espontaneidade, toda a capacidade de sentir e se expressar direta e criativamente de forma espontânea.

É muito bom falando, tem grande ¨conhecimento¨ e ¨experiência¨ para lidar com os ¨problemas¨ dos outros, mas quando se depara com os seus problemas se mostra ruim em lidar com eles (nunca é responsável… a ¨culpa¨ é dos outros…).

Reduziu sua vida a uma série de exercícios verbais e intelectuais (e gradativamente vai se ¨afogando¨ num mar de palavras…). Substituiu o processo de viver pelas explicações psiquiátricas e pseudopsiquiatricas da vida e dos fatos como eles se apresentam de forma direta.

Passa um tempo infinito tentando reviver um passado, que imagina ¨perfeito¨ e moldar seu ¨futuro¨ de acordo com estas crenças.

Suas atividades no presente são meramente obrigações enfadonhas e aborrecidas que devem ser retiradas do caminho (muitas vezes nem se da conta de suas ações, não as ¨vê¨ como suas…).

Compreender o comportamento humano apenas por compreender é um agradável jogo intelectual, um caminho torturante ou divertido para desperdiçar o tempo, mas não tem relação ou utilidade necessária para ávida cotidiana.

De fato, muito de nossa insatisfação com nós mesmos e com nosso mundo origina-se em que, enquanto engolimos muitos dos termos e conceitos da psiquiatria e psicologia modernas, como verdades universalmente estabelecidas, não os digerimos e nem os testamos, através de nosso próprio conhecimento e senso critico.

Ao contrário, muitos de nós usam conceitos psiquiátricos como racionalizações, como modo de perpetuar um comportamento insatisfatório, justificando nossa infelicidade, ou incapacidade, pelas nossas experiências passadas, fazendo-nos afundar cada vez mais em nossa miséria pessoal.

Usamos nosso conhecimento do homem como desculpa para comportamentos socialmente destrutivos e auto-destrutivos.

Mudamos do infantil ¨Não consigo… Preciso de ajuda…¨, para o adulto ¨Não consigo fazer, porque minha mãe era egoísta, porque minha mãe me afastou do meu pai, e meu amor foi distorcido pelo complexo de Édipo…isto me fez introvertido…isto me levou a timidez…¨.

Mas a psiquiatria e a psicologia nunca tencionaram em sua essência a manutenção de tais limitações ao individuo, a meta dessas ciências não se limita (nunca deve se limitar…) a explicações destes comportamentos, mas ajudar a atingir o autoconhecimento, a satisfação e o auto-sustento, necessidades da vida plena em geral (não só da espécie humana…).

* Fundamentos

A compreensão deve ser consistente.

Se não podemos compreender nem entender o que fazemos, não podemos pretender resolver nossos problemas e consequentemente conseguir as gratificações pessoais que realmente almejamos.

Mas tal compreensão envolve mais do que o entendimento intelectual habitual. Requer sentimento de si…e sensibilidade de se estabelecer como responsável direto pelas situações que tenham origem de seu comportamento (as conseqüências de nossos atos tão temidas por nós.).

Assim temos nosso fundamento principal este provem da seguinte consideração:

– que a organização dos fatos, a forma como percebemos a totalidades dos eventos que integra a relação entre individuo e ambiente externo, que incluem o comportamento orgânico geral e fenômenos externos, pois o que os define não são os aspectos individuais do que são composta mas a relação existente, é esta que os define dando seu significado especifico e particular.

A escolha de qual elemento se distinguira é o resultado de muitos fatores e todos eles se expressam na ¨atenção¨ que o individuo expressa sobre um fato especifico.

Enquanto este estiver ¨atento¨, o fato parecerá organizado e significativo a ele. Apenas quando a completa falta de atenção (no sentido de algo não existir a este individuo e não na negação que este possa apresentar a algo significativo que esta a sua frente, mas que por temer não o ¨enxerga¨…), o lugar é visto como uma confusão de objetos sem relação entre si.

Temos então na configuração formada entre ambiente externo e individuo atuante a forma expressa de uma organização existente de um modo particular e único, atuando naquele momento, das partes individuais que entram para compor a forma, que dependera das orientações já pré-estabelecidas em um padrão existente no individuo com sua personalidade que lhe dá uma identidade única, perante o ambiente externo total.

O entendimento dependerá do ¨todo¨ que é formado, e sua função para o individuo, que se mostra em suas partes, do que são feitas, e de sua organização existente naquele instante.

* Integração funcional

Temos agora a possibilidade de expor que todo comportamento obedece a uma premissa determinada que seja a adaptação, esta ocorrerá pelas necessidades constantes que ocorrerão perturbando seu equilíbrio funcional.

Toda vida se caracteriza pelo jogo continuo da estabilidade e desequilibro contínuos em uma relação que ocorrerá enquanto o organismo funcionar. Se o estado de desequilíbrio perdurar por muito tempo, e este se tornar incapaz de satisfazer suas necessidades, ocorrerá a doença (esta pode ocorrer em varias formas, que ao se integrarem ao organismo afetara este em sua totalidade e resultara consequentemente em sua extinção…).

Assim podemos definir que exista uma auto-regulação em todo o organismo vivo sendo este o processo pelo qual o organismo interage com seu ambiente externo, ele aprende a funcionar eficientemente em situações que lhe são impostas muitas vezes, reorganizando suas necessidades, através das orientações que apareçam de novos meios adaptáveis de satisfações necessárias para a sua continuidade e conservação.

O organismo, que no nosso caso, somos nós humanos, apresenta suas necessidades sempre sobre a ótica psicológica do contato expresso, pois com o desenvolvimento da linguagem e a capacidade de se auto ¨idealizar¨ (o ¨eu¨…), através do conhecimento de si e de uma personalidade única atuante, todo o desequilibro que o organismo apresenta, este se mostrara conscientemente, em sua linguagem expressa, ou em algum tipo de abstração simbólica que este possa identificar como adequada, este ¨contato¨ inicial é sentido toda vez que a necessidade de ação aparecer para a restauração do equilíbrio funcional de si.

Não podemos então ocorrer no erro habitual de outras teorias, de separar as necessidades orgânicas, das necessidades psicológicas, pois sua resultante expressa no contato sempre será expressa pela linguagem e esta é fruto de um desenvolvimento de características da espécie humana que tem origem psicológica.

Nossa formulação final pode ser expressa da seguinte forma:

A necessidade dominante (orgânica…psicológica….de identidade…), do organismo, em qualquer momento se torna figura dominante, entrando em primeiro plano (sua expressão consciente de identidade simbólica abstrata, possível pela linguagem e desenvolvida com o pensamento…).

O primeiro plano é aquela necessidade que exige satisfação imediata, e esta sempre acarretará em ajustes entre a relação individuo e ambiente externo.

Para que o individuo satisfaça suas necessidades ele deve ser capaz de primeiramente adequar sua ação, expressa pelo comportamento, ao ambiente que se encontra e as característica que ele apresenta, que se mostram pelos meios possíveis das variações que o seu comportamento pode se expressar, levando ambos a uma interação constante, de forma que existam como um sistema único e integrado em sua totalidade.


* Psicoisoformismo orgânico

O homem é um organismo unificado.

E, todavia apesar de tantos avanços em nossos estudos avançados, as escolas tradicionais de psiquiatria e psicologia, continuam a operar em termos da velha cisão corpo/mente. Desde o surgimento da medicina psicossomática a estreita relação entre atividade mental e física se tornou abertamente verificável, e sem argumentos contrários. E mesmo assim, essa persistência do paralelismo psicofísico, não progrediu o tanto que deveriam em nosso conhecimento acadêmico.

Continua sendo observada a insistência do uso de conceitos da casualidade, no tratamento de distúrbios físicos com causa flagrantes de fatores psíquicos.

Observamos que o homem é capaz de funcionar em dois níveis qualitativamente diferentes; o de pensar e se expressar e o de agir, estes se apresentam fenomenologicamente diferentes e independentes entre si, em relação um do outro.

Isto leva ao estabelecimento de dois tipos diferentes de assunto, criamos justificativas de uma estrutura, com a sede de seus comandos na atividade mental.

Mas com o desenvolvimento da psicologia acadêmica, veio à tona a observação de que o homem, não é uma criatura puramente orientada pela razão.

A mente que antes era considerada a fonte exclusiva do pensamento lógico e racional, agora se torna também sede de um ¨obscuro e maligno inconsciente¨, uma força capaz de exercitar sua vontade não só sobre o corpo ¨escravo¨, mas também sobre si mesma.

Sendo possível reprimir pensamentos e recordações que achem desagradáveis e ¨perigosas¨ para si. Pode mudar sintomas de uma área do corpo para outra… Um perverso e maligno ¨deus ex-machina¨ que nos controla em todos os sentidos.

A capacidade para usar símbolos através da atividade mental, e o fator de ser esta, decisiva, para o desenvolvimento da identidade (e personalidade…), e do próprio meio social, mostrar ser uma atividade única que utiliza o uso de consideráveis capacidades com origem fisiológica internas, mas integradas entre si, num sistema funcional, com uma resultante especifica.

Sendo esta habilidade, como já dissemos única (o uso de símbolos e abstrair…), o que faz o ser humano quando a usa?

Criando uma ¨imagem¨, única e pessoal de toda a situação, que organizara em uma orientação que busca a própria preservação e continuidade, mas que sempre terá como referencia, esta imagem, com origem externa, do campo social total, a qual está inserida, e ele agira baseado por ¨ela¨.

Estará e fará o que os simbolismos se mostram a ele, em sua consciência, e não, o quê fisicamente necessita, na maioria das vezes.

Ele ( o individuo…), pensara inicialmente sobre uma ação, tendo-a expressa de acordo com seus principio de identidade individual, de orientação e organização, e agirá em seguida.

¨”“Pensar sobre algo é realmente notável, mas não mas do que escrever, ou agir”“…

Assim a relação entre o que fazemos é clara, de fácil verificação, e se torna clara e direta para qualquer um.

Quando nos conscientizamos de algo, fixamos nossa atenção ¨sobre¨, ou tentamos exercer nossa vontade… ( a alguns sinais específicos de fácil verificação.), através da adoção do símbolo, como realidade determinada, tendemos a reproduzir a realidade em uma escala reduzida, de forma que esteja ¨sempre a nosso favor¨.

Como a atividade que envolve o uso de símbolos, deriva da realidade, os próprios símbolos são produtos dela, que no caso tem origem social coletiva, os processos proliferam e tendem a crescer ¨como rótulos¨, para ¨rótulos dos rótulos (??!!!)¨ Levando a substituir os objetos como realmente são, pelo o que se tornam, através dos ¨rótulos¨ (sociais coletivos…).

Nas atividades mentais, temos uso da ¨energia¨ do organismo que é usada num nível abaixo de sua capacidade total (ler um livro, escrever uma carta, etc), estas exigem menos dispêndios de substancias corporais necessárias a manutenção de seu funcionamento (o professor de escola necessita de menos calorias para se manter que o pedreiro de uma grande obra…).

Assim como a água se transforma em vapor pela aplicação do calor, a atividade mental oculta se transforma na atividade física expressa devida a aplicação de uma necessidade dominante que ocorre em sua estrutura total.

O organismo age e reage em seu meio, com maior ou menor intensidade, se a necessidade se apresenta com sua força máxima temos o comportamento físico ( um interesse… uma ameaça imediata…), se a medida de sua força diminui, temos o comportamento mental (quando dormimos e sonhamos… assistindo TV…).

Mas ambos estão relacionados e dependemos em sua continua existência funcional, que ocorre pela ação apresentada e a resposta formadora (o desejo pela mulher amada, leva a formulação da declaração deste amor, a ação física de um jantar que ocorre e a declaração é exposta e a confirmação de seu sucesso que levara a manutenção dos processos mentais que resultaram na ação dirigida de sucesso e eficiência…).

Esta concepção da vida e comportamento em relação as características principais humanas que constituem as bases de todas as atividades dominantes acaba de uma vez por todas com o paralelismo psicofísico perturbador e insatisfatório com que a psicologia tradicional e das escolas dominantes vem lidando desde o seu nascimento. Ela nos permite lidar com o lado mental e físico do comportamento, não como entidades separadas, uma da outra em sua existência total e continua uma conclusão que a lógicas das escolas tradicionais de psicologia tenta mostrar até hoje.

Permite-nos compreender o ser humano como ele é, em sua ¨totalidade completa¨, que integra sua estrutura orgânica e seu meio comportamental, com o qual interage e forma sua identidade expressa, isto resulta na expressão de uma unidade funcional fechada, com um comportamento que se manifesta ao nível físico e outro ¨oculto¨, o da atividade mental, mas que estão em uma relação continua e dependente.

¨Uma vez que reconhecemos que pensamentos e ações são feitos da mesma matéria, podemos traduzir e transpor de um nível para o outro, através de princípios mais consistentes e de verificações praticas e diretas…

¨Assim podemos expressar nosso postulado principal o do ¨psicoisoformismo orgânico funcional¨, que podemos resumir no ¨conceito de campo unificado¨, o que nos dá um instrumento para lidar com o homem ¨totalizado¨.

Temos assim a possibilidade de desenvolver princípios que expressem o entrelaçamento das ações mentais e físicas, o que produz significativas diferenças em nossas observações, pois ambas se tornam manifestações da mesma coisa: o homem, como ser vivo…

* A verdadeira abordágem

Ninguém é auto-suficiente, um individuo só pode existir dentro de um campo circundante que possibilite similaridades com ele próprio e produza formas de suprir suas necessidades, quando se apresentem e sejam passiveis de serem identificadas por ele, sendo inevitalmente sempre parte de alguma expressão que o campo se apresente a ele naquele momento.

Seu comportamento sempre será em função da expressão que o campo se apresente a ele diretamente, e indiretamente em como ele o reconheça em sua totalidade. O tipo de ¨relação¨ determina a expressão do comportamento imediato e sua classificação.

Se o individuo é satisfeito em suas necessidades, o comportamento deste individuo será descrito pelo meio como normal, se existe um comportamento que gera um conflito perturbador sobre o meio que atua, o campo o classificara como anormal.

¨O meio (propriedade do campo…) e o individuo (gerador do comportamento…), coexistem em uma relação continuo e que busca a própria conservação, através das características individuais que são expressa por ambos de forma individual e em sua totalidade…

¨O estudo do que ocorre na fronteira de contato, entre o individuo e seu meio (a ação produzida e a reação conseqüente…), é neste limite que ocorrem os eventos em sua totalidade, que aparentemente se expressam de forma independente (em seus aspectos fenomenológicos…), mas se verificarmos as relações formadas teremos uma totalidade integrada em funcionamento. Chegamos agora a outro ponto de divergências, com o pensamento acadêmico tradicional (conseqüência da cisão original corpo/mente…).

A experiência foi divida em seu espaço e tempo, em uma organização e orientação, independente dos processos que se apresentam ao individuo integrado, Dividiram a experiência em interior e exterior somente, produzindo as abstrações justificáveis de uma realidade factual, e estabeleceram formas confusas as leis que expressa o funcionamento desta realidade, dando ao homem as justificativas, a origem de uma força obscura, ou celestial, pelo qual são regidos e atuantes.

Este tipo de abordagem, esta necessidade de uma causalidade simples, esta omissão do campo total, estabelece problemas de situação que, na realidade, são indivisíveis.

Temos:

– Interno (ambiente característicos dos aspectos mentais… pensamento, emoções, etc…).

– Externo (ambiente característicos das ações físicas expressas… fenômenos naturais, como chuva… movimentos expressos, uma corrida algo vindo em sua direção…) Assim, temos (em relação ao tempo conhecido…).

– Passado (interno que obedece aos princípios mentais…).

– Presente (externo que obedece aos princípios físicos…).

– Futuro (interno que obedece aos princípios mentais…).

Com esta nova abordagem, fica possível uma perspectiva mais ampla da situação, organismo e meio se mantém em uma relação recíproca, o que da origem a um sistema funcional integrado, que o organismo percebe em sua totalidade como seu ¨eu¨, através da identidade que tem (personalidade ¨idealizada¨…), e forma que atua sobre este campo. Um não é vitima do outro. È uma relação continua de ¨opostos dialéticos¨.

Para satisfazer suas necessidades o organismo tem que achar o que necessita no meio, levando a se ¨tornar parte deste¨.

Podemos expressar isto em uma formulação simples que é: ORGANIZAÇÃO+ MEIO= CAMPO + ORIENTAÇÃO+FUNCIONAMENTO= ORGANISMO = PERSONALIDADE INDIVIDUAL!!!

Temos então o ¨contato¨ como abordagem decisiva para a formação da realidade como ela se apresenta e do comportamento ¨personalizado¨ pelo qual o individuo atual, e das variações possíveis que ocorrerão durante toda a existência¨ do individuo como tal.

O contato em si é um mecanismo de atuação que pode ser saudável ou não ao individuo que o produz, tudo dependerá dos ajustamentos possíveis que o individuo possa produzir, em relação a sociedade com o qual interage, e sua identidade que busca satisfação (mental ou física…).

Há algumas pessoas que se sentem impelidas a ¨manter suas idéias fixas¨ e sofrem de perturbações constantes, ou se afastam de tudo como os esquizofrênicos, ou o interesse se apresenta quando algo chama nossa atenção…

O contato ou a fuga são opostos dialéticos, são resultantes pelas quais a experiência se estabelece em relação a atuação do individuo em seu meio e as conseqüências pelas quais esta terminou, são nosso meio de lidar na fronteira do cantato, com objetos do campo e como a nós se apresentam, mostrando que o campo total é uma unidade dialeticamente separada (simultaneamente o ¨bom¨ só irá existir, se um ¨mal¨ existir de forma simultâneo para ele ¨combater¨…).

Este contato com o meio e a fuga dele, esta aceitação e rejeição, são funções dominantes e primária do comportamento de qualquer organismo vivo, e em relação ao homem assume algumas características diferenciadas em sua personalidade global. São aspectos inerentes as características de como a vida se apresenta e a conhecemos, são opostos dialéticos, parte da mesma coisa, da personalidade total ( de forma abrange e dominante…).

Contato e fuga ocorrem em um padrão ritmo, são nossos meios de satisfazer nossas necessidades, de continuar os progressivos processos da vida que busca sua continuidade.

Temos nas emoções a expressão a própria linguagem do organismo, que busca a continua existência. Podemos teorizar e interpretar as emoções da forma que quisermos achar a melhor justificação, a que se enquadra a nossos gostos, mas isto é uma perda de tempo. Elas modificam as excitações internas básicas de acordo com a situação encontrada. A excitação é transformada em emoções especificas e as emoções são trans

formadas em ações sensórias motoras, dirigidas a algo externo que se apresenta naquele momento. Estas estabilizam as relações criadas e que buscam serem fixadas, mobilizando os modos e meios de satisfação de suas necessidades continuamente.

* Referências

-ZEIGARNIK BLUMA: ¨UBER DAS BEHALTEN VON ERLEDIGTEN UND UNERLEDIGTEN HANDLUNGEN¨, PSYCHOL FORSCH, 1.927, 9, 1-85.

-WERTHEIMER MAX: ¨UNTERSUCHUNGEN ZUR LEHRE VON DER GESTALT¨, PSCHOL FORSCH, 1.923, 1, 47-65

-TOLMAN EDWARD CHASE: ¨PURPOSIVE BEHAVIOR IN ANIMAIS AND MEN¨, NOVA YORQUE, CENTURY, 1.932, 463 PAGS.

-KUNKEL FRITZ: ¨LET¨S BE NORMAL! THE PSYCHOLOGIST COMES TO HIS SENSES¨, NOVA YORQUE: WASHBURN, 1.929, 299 PAGS.

-HULL C. L: ¨THE GOAL GRADIENT HYPOTHESIS AND MAZE LEARNING-A WAY OUT¨, PSYCHOL, REV, 1.932, 39, 25-43.

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