Um dos principais estudos divulgados no congresso ajuda a aumentar a lista de malefícios atribuídos ao cigarro. O psiquiatra Marcelo Schmitz, da UFRGS, comparou filhos de mães fumantes e não-fumantes e descobriu que a incidência do TDAH chegou a 15% em bebês bombardeados com dez cigarros ou mais por dia durante a gravidez.
Fonte: [url=http://www1.folha.uol.com.br/revista/rf1408200511.htm]UOL[/url]Um dos principais estudos divulgados no congresso ajuda a aumentar a lista de malefícios atribuídos ao cigarro. O psiquiatra Marcelo Schmitz, da UFRGS, comparou filhos de mães fumantes e não-fumantes e descobriu que a incidência do TDAH chegou a 15% em bebês bombardeados com dez cigarros ou mais por dia durante a gravidez.
Fonte: [url=http://www1.folha.uol.com.br/revista/rf1408200511.htm]UOL[/url]Essa diferença desapareceu quando a mãe fumava no máximo nove cigarros diários –aí, o percentual de portadores ficou em 5% tanto para crianças de fumantes como de não-fumantes.
“Não se sabe exatamente o efeito do cigarro na formação cerebral do feto, mas é certo que o principal agente danoso é a nicotina, que é a substância psicoativa mais forte do cigarro”, explica Marcelo.
Neste mês, a revista científica americana “Pediatrics” traz um estudo dinamarquês que mostra que mulheres que fumaram durante a gravidez têm risco duas vezes maior de ter filhos com TDAH do que as não-fumantes.
A pesquisa da federal gaúcha é a primeira no Brasil a associar tabaco com TDAH e seus resultados podem nortear uma campanha antitabagista para gestantes no país.