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Mecanismos da saudade se assemelham à abstinência de drogas.

É o que dizem os dados de estudos realizados como os realizados pelo neurocientista comportamental Larry Young, do Centro de Pesquisas Nacionais em Primatas da Universidade de Emory, e pela  a psicóloga social Lisa Diamond, da Universidade de Utah.

É o que dizem os dados de estudos realizados como os realizados pelo neurocientista comportamental Larry Young, do Centro de Pesquisas Nacionais em Primatas da Universidade de Emory, e pela  a psicóloga social Lisa Diamond, da Universidade de Utah.

Young realizou um estudo no qual trabalhou com arganazes-do-campo, uma espécie de roedor monogâmico. Durante a pesquisa, os roedores foram separados de suas parceiras por quatro dias e, após este período, "os animais exibiram comportamento semelhante à depressão e aumento da corticosterona, o equivalente, nesses animais, ao cortisol, o hormônio do stress em humanos" (sic).

Alguns animais foram separados de seus irmãos, e estes, não apresentaram nenhuma destas respostas, dado que sugere que os sintomas são específicos a situações de separação do parceiro sexual.

De acordo com Young, estes efeitos são observados também em usuários de drogas que estão em abstinência. "A separação deflagra um estado aversivo ao meio, que faz com que os arganazes-do-campo procurem seus parceiros para não perder o vínculo", explica.

Lisa Diamond, por sua vez, realizou um estudo parecido com humanos. Ela separou casais humanos por um período de 4 a 7 dias, e foram observados os mesmos comportamentos que se observa nas pessoas em abstinência de drogas. A saber, irritabilidade e perturbações do sono, desconforto físico e aumento no nível de cortisol.

Fonte: Revista Viver Mente e Cérebro.

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