Lyvia Maranhão Gusmão
O PSICÓLOGO INTENSIVISTA:
O psicólogo que atua em Terapia Intensiva é chamado de intensivista e dever ser capaz de avaliar adequadamente o paciente, entender a condição clínica do mesmo, os objetivos e condutas médicas traçadas. Com esta finalidade, pretende-se contribuir para o aperfeiçoamento do atendimento ao paciente crítico e o apoio à equipe de saúde e à família.
Na UTI, a demanda de trabalho é intensa, pois devemos estar preparados para, a qualquer momento, atender pacientes com alterações hemodinâmicas importantes, as quais requerem conhecimento específico e habilidades para tomar a decisão correta e em tempo hábil.
Smoermaker (1992) alerta que o trabalho deste setor requer um maior esforço emocional, mental e físico.
A Psicologia Intensiva surge da necessidade de refletir sobre o atendimento psicológico ao paciente crítico, buscando conhecer os meios e o processo utilizado pelo paciente submetido a um tratamento invasivo para expressar a sua vivência.
Sua importância é reconhecida na Portaria Ministerial nº 1071, de 04 de julho de 2005, a qual prevê a obrigatoriedade de um psicólogo disponível nas UTIs. São suas funções avaliação, intervenção e tratamentos psicológicos, além de atua como mediador e agente facilitador na relação médico-paciente em prol da humanização da assistência. O psicólogo deve ser o coordenador dos procedimentos psicoterapêuticos, orientando os componentes das Unidades, sobretudo a equipe de saúde, e sendo o realizador principal dessa atividade.
A importância de considerar o papel do psicólogo na UTI é suportado por Scragg, Jones e Fauvel (2001), que confirmam que o tratamento em UTI pode gerar problemas psicológicos em pacientes e que interferem com a qualidade de vida, especialmente ansiedade e depressão (47 %) e stress pós-traumático (38%) nos pacientes.
O psicólogo intensivista precisa ter habilidades pessoais e profissionais que lhe permitem interagir com as pessoas em condições especiais, diferentes daqueles comumente encontrados em outros campos profissionais. Da mesma forma, ele deve integrar os conhecimentos que transcendem os da sua própria disciplina em suas habilidades profissionais, a fim de complementar as suas explicações com o conhecimento que vem das ciências biomédicas e outras ciências sociais.
No âmbito de complexidade, a psicologia intensiva participa do processo na sua integridade, o que exige formação específica e competente, impondo-se critérios de Titulação.
A HOSPITALIZAÇÃO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA:
A hospitalização caracteriza-se como uma ruptura da história do indivíduo, pois ele percebe que não é mais o mesmo. E, ao ser admitido na UTI, o paciente já entra com uma ideia de irrecuperabilidade e possibilidade de morte iminente.
Por isso, deve-se levar em conta, no contexto de hospitalização, o significado particular que o indivíduo guarda sobre a doença e a internação.
Camon (1995, p.26) destaca que ao contrário do paciente de consultório que mantém seu direito de opção em aceitar ou não o tratamento e desobedecer à prescrição, o paciente hospitalizado perde tudo: “sua vontade é aplacada; seus desejos coibidos; sua intimidade, invadida; seu trabalho é interrompido; seu mundo de relações rompido”.
Neste contexto, o paciente perde muitas referências do meio externo e participa de um grupo onde passa a ser controlado, tendo o espaço físico limitado, roupas e objetos impessoais, imposição de horários e ausência da família.
Campos (1995, p. 64-65), considera que o paciente hospitalizado necessita de uma adaptação às mudanças no seu dia-a-dia, esclarecendo que isto nem sempre é fácil. “Muitas vezes, observam-se regressões emocionais, negação da realidade, ou apego afetivo a funcionários do hospital, ou mesmo uma dependência do pessoal”. Isto tudo em decorrência da ameaça que o indivíduo sente pela quebra da rotina, ou pelas intervenções médicas a que é submetido.
A autora argumenta que surge então o medo de incapacidade ou morte, como a ameaça à sua integridade física, ou seja, o paciente toma contato com sua limitação, com sua dependência e sua impotência, o que muitas vezes pode promover seu crescimento emocional, fazendo-o encarar a doença como uma tentativa de reequilíbrio.
Dadas as suas características, a UTI é um dos lugares do hospital que tem um profundo impacto sobre os pacientes e familiares, especialmente por causa do uso de dispositivos de alta tecnologia, como monitores exibindo a atividade cardíaca, pressão arterial e outros dados importantes que revelam a condição do paciente; esfigmomanômetro automático, ventilação mecânica, linhas intravenosas, sonda nasogástrica, vesical e tubo de bombas de infusão, entre outros.
A UTI significa condições ambientais desfavoráveis ao paciente, pois nela há ruídos emitidos por dispositivos de monitoramento; iluminação artificial permanente, o que favorece a perda de ciclos dia-noite; presença constante de profissionais de saúde, assistindo os pacientes ou executando procedimentos invasivos.
Uma revisão de estudos realizados por Cook, Meade e Perry (2001) resume o impacto psicológico de estar na UTI e Fontaine (1994) descreve em detalhes as condições mais comuns de desconforto e sofrimento para os pacientes em uma UTI, ou seja, insônia, dor, limitação, incapacidade de falar, imobilidade, ruído, dificuldade para respirar, confusão, incapacidade de determinar o tempo atual e dia, desesperança, solidão.
De modo geral, os diferentes estudos concordam em considerar as condições físicas da UTI como geradores de sofrimento psíquico. Apontam que as condições de estresse a que os pacientes críticos são expostos muitas vezes têm um efeito negativo em suas respostas à doença, porque favorecem um aumento do esforço cardiovascular e do consumo de oxigênio, resultando em uma estadia mais longa na UTI e uma progressiva diminuição da sua estabilidade biológica e psicológica (ALDANA, MORALES, NOVOA & RODRÍGUEZ, 2000).
Esta situação de estresse é mostrada de várias maneiras, como descrito por Blanco (1986): no nível somato-fisiológico, há um aumento da atividade reticular neurológica, catecolaminas e secreção de esteroides de produção, que têm efeitos sobre as funções corporais, especialmente sobre o sistema endócrino. Em segundo lugar, ao nível motor, há, muitas vezes, certa ação direta realizada pelo paciente, a fim de alterar as condições adversas (agressão, remoção de tubos e resistência a procedimentos) e, finalmente, as respostas emocionais que aparecem, tais como ansiedade, raiva, tristeza, depressão e delírios.
A literatura científica também revela a necessidade de ter em conta os diversos perfis psicológicos, a fim de ser capaz de se responder a exigências do paciente, uma vez que essas determinam a resposta do paciente à situação de ser hospitalizado e de estar na UTI.
Mesmo pacientes com perfis psicológicos bem estruturados podem apresentar comportamento infantil durante a sua longa estadia na UTI (HORTA, PLAZAS E SERRANO, 1998).
Da mesma forma, é possível encontrar em pacientes de UTI distúrbios psicológicos tais como a ansiedade (EPSTEIN E BRESLOW, 1999), depressão (PAREDES, PARRA, URUEÑA & SERRANO, 1997) ou a Síndrome de UTI, criada especificamente para se referir a alterações afetivas, comportamentais e cognitivas em pacientes de UTI, relacionados ao sono, à exposição, à privação, à sobrecarga sensorial, à restrição ambiental e à medicação (DURBIN, 1995).
Além disso, as diferentes experiências na UTI (intubação ou extubação, sentimentos de perda de controle dentre outros), juntamente com fatores de vulnerabilidade podem desencadear o desenvolvimento de um Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) em alguns pacientes (HORTA, PLAZAS E SERRANO, 1998).
Também é importante prestar atenção aos efeitos colaterais de medicamentos frequentemente utilizados na UTI (TEKERES, 2000) e às condições de supressão imunológica associada com as condições do paciente na UTI (DEKEYSER, 2003).
Neste sentido, entendemos que o sofrimento físico decorrente da doença que o assola é acrescido do sofrimento psíquico em um sentido inevitável, caracterizado pelo processo de hospitalização. Este sofrimento traz consigo uma mensagem social, física e psíquica, onde o paciente necessita adaptar-se ao novo momento e, a psicologia intensiva o auxilia neste processo.
A COMUNICAÇÃO PACIENTE X EQUIPE:
A comunicação é um elemento essencial à vida humana e, nos momentos de maior fragilidade como no caso de uma internação na UTI, ela pode contribuir de forma significativa para o bem-estar geral do paciente.
Nas Unidades de Terapia Intensiva, podem ser encontrados diariamente pacientes submetidos aos mais diversos tipos de intervenção, sem possibilidade de comunicação pela fala. Esta constatação torna-se mais preocupante quando, na maioria dos casos, os profissionais envolvidos na assistência ao paciente relatam que enfrentam dificuldades. A incapacidade para a comunicação é frustrante, não somente para o paciente e sua família, mas também para a equipe interdisciplinar (APPEL-HARDIN, 1984).
É a comunicação que garante ao paciente a expressão de suas necessidades, suas ideias e, principalmente, seus sentimentos, suas dores e suas vontades. Dessa maneira é que se pode garantir a sua autonomia diante da situação em que está vivendo.
Desta forma, entende-se que favorecer a comunicação do paciente com a equipe interdisciplinar é incluir, no atendimento psicológico realizado, a possibilidade de expressão de sentimentos e emoções que transformam o doente em pessoa concreta, com suas características pessoais, suas relações complexas com o meio em que vive.
TITULAÇÃO DO PSICÓLOGO INTENSIVISTA:
De acordo com a Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva (SOBRATI, 2005), instituição responsável pela formação de profissionais intensivistas, a titulação em Psicologia Intensiva se faz pelo conhecimento teórico e prático em: Suporte Avançado de Vida; Fundamentos do Suporte Ventilatório (invasivo e não invasivo); Arritmias Cardíacas, Síndromes Coronarianas Isquêmicas (angina instável, infarto agudo do miocárdio); Trombo Embolismo Pulmonar; Tipos de Choques; Monitorização (invasiva e não invasiva: Swan-ganz; PAM); Parada Cardiorrespiratória; Síndrome do Desconforto Respiratório do Adulto; Pós-operatórios (cardíaco neurológico); Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica; Politrauma; Encefalopatia Hepática (transplante); Sedação/Analgesia e outros, bem como, conhecimento das Normas de Funcionamento de Terapia Intensiva, da Bioética em Terapia Intensiva e dos Equipamentos Biomédicos, propiciando o seu aperfeiçoamento e desempenho na Unidade de Terapia Intensiva, tornando-o apto a intervir de maneira critica e reflexiva na promoção da saúde e na construção da ciência.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOLOGIA INTENSIVA (ABRAPI)
A Associação Brasileira de Psicologia Intensiva (ABRAPI, 2005), filiada à Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva – SOBRATI (associação multidisciplinar de profissionais de UTI no Brasil) surgiu para congregar todos os psicólogos que atuam em UTIs ou têm interesse no importante papel que o profissional de Psicologia desempenha neste setor.
A necessidade de suporte psicológico em UTI foi reconhecida em Portaria Ministerial nº 1071, de 04 de julho de 2005, e a ABRAPI nasceu para fortalecer esse reconhecimento. Seus princípios são:
– Reunir profissionais psicólogos atuantes e ou interessados que objetivam praticar ou buscar conhecimento no trabalho realizado em UTI;
– Colaborar para o crescimento da assistência psicológica em UTI e para a criação de um modelo próprio de atendimento psicológico nesta unidade
– Divulgar o conhecimento sobre os aspectos psíquicos e sociais que envolvem o paciente, a família e o corpo de profissionais destas unidades;
– Proporcionar ampliação e intercâmbio dos profissionais das diferentes áreas que atuem no paciente crítico;
– Auxiliar na promoção do ideal de humanização, zelar pelo bem-estar psíquico dos pacientes internados em UTI e de seus familiares, valorizando o vínculo e a relação estabelecidos e a postura de respeito com o ser humano;
– Legitimar as experiências emocionais e vivências que são evocadas pela internação em UTI;
– Atentar sobre o estado emocional da equipe de profissionais atuante em UTI;
– Complementar o tratamento global ao paciente e ao seu familiar, tornando-se mediador das necessidades emocionais emergentes e latentes;
– Reforçar a missão ética da saúde;
– Prestar apoio nas questões sobre vida e morte;
– Contribuir para a formação de psicólogos intensivistas;
– Atentar aos psicólogos sobre as peculiaridades do trabalho realizado neste setor;
– Garantir para a sociedade atenção psicológica especializada em UTI;
– Fortalecer a relação profissional-paciente na UTI, no sentido amplo e espiritual, onde se vivencia o frágil elo entre vida e morte no atendimento intensivo.
OBJETIVOS DA ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOLOGIA INTENSIVA:
De acordo com a ABRAPI (2005), os objetivos da especialização em psicologia intensiva são:
– Propiciar conhecimentos teóricos e práticos sobre o campo de atuação do psicólogo intensivista;
– Fornecer aos especializandos, recursos teóricos e práticos para atuarem em UTIs.
– Fundamentar, através de referenciais conceituais e práticos, a atuação do psicólogo nas UTIs;
– Capacitar o psicólogo a conhecer a utilização dos modernos recursos diagnósticos;
– Aprofundar os conhecimentos do psicólogo quanto à administração do Processo, englobando os aspectos diagnósticos, prognósticos e intervencionistas, considerando as ações sinérgicas e cinéticas dos órgãos e sistemas humanos;
– Capacitar os psicólogos á resolução de intercorrências relacionadas à prática psicoterapêutica;
– Aperfeiçoar o nível de assistência prestada por psicólogos no âmbito da Psicologia Intensiva;
– Favorecer o desenvolvimento da formação científica no campo da psicologia Intensiva;
– Formar especialistas designados psicólogos intensivista para abrangência proporcional mercadológica do crescimento nacional das UTIs.
DIRETRIZES CURRICULARES BÁSICAS PARA FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO INTENSIVISTA:
O projeto pedagógico destinado à formação do Psicólogo Intensivista inclui sua atividade de formação exclusiva no ambiente UTI, com carga horária mínima de 800 horas. Em Unidades que permitam 2 leitos/1 especializando e possuam alto grau de complexidade. Além de um conteúdo programático voltado para a especialidade de terapia intensiva.
CONCLUSÃO:
A atuação do psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva se deve ao suporte psicoterapêutico que o paciente necessita em virtude da possibilidade de apresentar uma série de transtornos/distúrbios psicológicos, relacionados ou não ao processo do adoecimento e da internação na UTI. O psicólogo permite, dessa forma, que o paciente tenha uma expressão livre de seus sentimentos, medos e desejos, proporcionando-lhe uma elaboração do processo do adoecimento e colocando-se à disposição do paciente e de seus familiares.
Lidar com o sofrimento, com a dor, com a mudança de comportamento decorrente de tratamentos invasivos e com as intervenções que aumentam a sobrevida constitui um exemplo de situação que requer orientação da Psicologia Intensiva.
Sendo assim, é através da Psicologia Intensiva nas Unidades de Terapia Intensiva que o suporte ao paciente crítico, à família e o apoio equipe interdisciplinar propiciarão aos mesmos uma visão das dimensões biopsicossociais da saúde, do adoecer e do morrer, humanizadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALDANA, C., MORALES, C., NOVOA, M. & RODRÍGUEZ, B. L. (2000). Programa de la Unidad de Cuidados Intensivos. Informe I Semestre. Faculty of Psychology, PUJ. Unpublished document.
APPEL-HARDIN, S.J. Communication with intubated patients. Critical Care Nurse, Nov/Dec, p. 26-27, 1984;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOLOGIA INTENSIVA. Objetivos da especialização em psicologia intensiva. http://www.medicinaintensiva.com.br. Acesso em 02/2005.
BLANCO, A. (1986). El estrés ambiental. En F. Jiménez y J. I. Aragonés (Eds). Introducción a la psicología ambiental. Madrid: Alianza.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria 1.071 de 04 de julho de 2005. Dispõe sobre a Política Nacional de Atenção ao Paciente Crítico. Disponível em http://www.sobrati.com.br/ms-politicacritico.htm
CAMON, V. A. A. O Psicólogo no Hospital. In: CAMON, Valdemar A. Angerami (Org.). Psicologia Hospitalar – Teoria e Prática (p. 15-28). São Paulo: Pioneira, 1995.
CAMPOS, T. C. P. Psicologia Hospitalar: a atuação do psicólogo em hospitais. São Paulo: EPU, 1995.
COOK, D. J., MEADE, M. O. & PERRY, A. G. (2001). Qualitative studies on the patient’s experience of weaning from mechanical ventilation. Chest, 120(6) (Supplement): 469S-473S.
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DE SÃO PAULO. Resolução nº 71, de 08 de novembro de 1995. Artigo 1º – Definição: Unidade de Terapia Intensiva.
DEKEYSER, F. Psychoneuroinmunology in Critical Ill Patients. AACN Clinical Issues, 14(1), 25-32. (2003)
DURBIN, Ch. (1995). Sedation of the Agitated, Critically ill patient without an artificial Airway. Critical Care Clinics, 11(4), 913-934
EPSTEIN, J. & BRESLOW, M. (1999). The stress response of critical illness. Critical Care Clinics, 15, 17-32.
GOMES, A. M.; Enfermagem na unidade de terapia intensiva. São Paulo. EPU. 1988.
HORTA, D., PLAZAS, C. & SERRANO, C. Unidad de Cuidado Intensivo. Hospital Clínica San Rafael. Informe, proyecto de Humanización de la Atención en Salud. Faculty of Psychology PUJ. Unpublished document (1998).
HORTA, D., JAIMES, C., RODRÍGUEZ, A. & SERRANO, C. Influencia de música de naturaleza relajante en pacientes hospitalizados en una Unidad de Cuidado Intensivo bajo la condición de ventilación mecánica. Dissertation. Faculty of Psychology, Pontificia Universidad Javeriana de Bogotá. Unpublished document. (2000).
ISMAEL, S M C. A prática da psicológica e sua interface com as doenças. Casa do Psicólogo, 2006.
PAREDES, O., PARRA, A., URUEÑA, D. & SERRANO, C. (1997). Programa de la Unidad de Cuidados Intensivos. Informe, proyecto de Humanización de la Atención en Salud. Faculty of Psychology, PUJ. Unpublished document.
SCRAGG P, JONES A, FAUVEL N. Psychological problems following ICU treatment. Anaesthesia 2001;56(1):9-14.
SMOERMAKER, W. C. et al. Problemática psicológica para pacientes, familiares e profissionais da saúde. Tratado de Terapia Intensiva. 2. ed., São Paulo: Médica Pan Americana, 1992.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA. Titulação do Psicólogo Intensivista. http://www.medicinaintensiva.com.br Acesso em 02/2005.
____________________________________________. Diretrizes curriculares básicas para formação do psicólogo intensivista. http://www.medicinaintensiva.com.br Acesso em 02/2005.
TEKERES, M.. Pharmacology for anaesthesia and intensive care. European Journal of Anaesthesiology, 17, 531. (2000).
Comments are closed.
quero fazer o curso, atuo em UTI há 3 anos e preciso de capacitação.