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Desigualdades digitais

No Brasil, as desigualdades digitais fazem paralelo com as sociais. Enquanto a maioria da população não tem acesso à internet, a minoria conectada bate recordes mundiais em horas navegadas na rede de computadores.

De acordo com números apresentados pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), na quinta-feira (24/11), em São Paulo, 68% da população nunca acessou a internet e 55% jamais utilizaram um computador. O estudo sobre o uso de tecnologias da informação e da comunicação foi desenvolvido pelo Instituto Ipsos Opinion entre agosto e setembro de 2005, em 8.540 domicílios.

No Brasil, as desigualdades digitais fazem paralelo com as sociais. Enquanto a maioria da população não tem acesso à internet, a minoria conectada bate recordes mundiais em horas navegadas na rede de computadores.

De acordo com números apresentados pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), na quinta-feira (24/11), em São Paulo, 68% da população nunca acessou a internet e 55% jamais utilizaram um computador. O estudo sobre o uso de tecnologias da informação e da comunicação foi desenvolvido pelo Instituto Ipsos Opinion entre agosto e setembro de 2005, em 8.540 domicílios.

Segundo o CGI.br, a metodologia utilizada seguiu o padrão internacional da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do Instituto de Estatísticas da Comissão Européia (Eurostat), permitindo a comparabilidade internacional. A margem de erro é de 1,5%.

“A renda e a educação da população brasileira são os dois principais determinantes para os índices de acesso à internet”, disse Rogério Santanna dos Santos, conselheiro titular do CGI.br, à Agência FAPESP.

Segundo ele, o acesso cresce à medida que aumenta o nível educacional e a média de renda da população. Os representantes da classe A têm 46 vezes mais chances de ter um computador em casa do que os das classes D e E.

Entre as pessoas que usam a internet, essa mesma proporção cai para 20 vezes. “O uso da internet não depende exclusivamente da posse do computador. Como grande parte dos internautas é jovem, o acesso ocorre também em escolas e telecentros”, explica Clifford Young, diretor-geral da Ipsos Opinion.

Para Young, a exclusão digital também pode ser influenciada pela geografia dos grandes centros urbanos. “Entre dois indivíduos igualmente pobres, o que mora na periferia tem três vezes menos chances de ter acesso a um computador do que quem mora próximo a um bairro nobre”, acrescenta.

O levantamento também mostrou que 24% dos entrevistados conectados acessaram a internet nos últimos três meses, sendo que 9,6% costumam navegar diariamente. Quanto ao uso da rede, 41% o fazem para atividades educacionais, 32% para fins pessoais e 26% no trabalho. Brasília é a cidade com o maior número de pessoas conectadas, seguida de São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro.

fonte:[url=http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=4672]www.agencia.fapesp.br[/url]

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