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Pais separados: nas festas, melhor é deixar garotada decidir

Época de Natal pode ser um verdadeiro teste pa-ra a relação entre filhos e pais separados. A tradição diz que a ceia deve ser realizada em família, mas os filhos se vêem no meio do racha dos pais. Psicólogos afirmam que é comum as crianças serem usadas como ferramentas de ataque nas disputas do casal – com conseqüências desastrosas na formação. O i-deal, segundo especialistas, é garantir um relacionamento razoável para que exista a possibilidade de se chegar a um consenso entre os adultos e decidir o melhor para as crianças, dando peso para a opinião dos filhos.

Época de Natal pode ser um verdadeiro teste pa-ra a relação entre filhos e pais separados. A tradição diz que a ceia deve ser realizada em família, mas os filhos se vêem no meio do racha dos pais. Psicólogos afirmam que é comum as crianças serem usadas como ferramentas de ataque nas disputas do casal – com conseqüências desastrosas na formação. O i-deal, segundo especialistas, é garantir um relacionamento razoável para que exista a possibilidade de se chegar a um consenso entre os adultos e decidir o melhor para as crianças, dando peso para a opinião dos filhos.

O pior dos cenários nessa época é que um dos pais use as festas para agredir o outro. As crianças, além de não serem ouvidas, percebem que estão no meio de um campo de batalha. Segundo a psicanalista Marina Massi, membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e professora do Núcleo de Terapia da Família e Casal da Faculdade de Psicologia da PUC-SP, tudo o que for feito para prejudicar o ex-cônjuge afetará as crianças de alguma maneira. “As crianças merecem ser poupadas dos problemas que não dizem respeito direto a elas e, sem dúvida, não possuem preparo emocional para compreender e lidar com tais assuntos”, diz a psicanalista.

A psicóloga Maria Eugênia Trivellato, que trabalha com crianças a partir dos 5 anos, diz que esses casos são comuns. “No consultório, vemos que um dos pais acaba tentando castigar o ex-companheiro por meio da criança. O pai faz algo que irrita a mãe, então ela revida dizendo para as crianças que elas não vão viajar com ele, por exemplo. Isso é muito ruim. Pode gerar quadros de depressão ou rebeldia. A criança passa a desrespeitar os dois.”

A autônoma Vanusa Rodrigues Demarchi, 34 anos, moradora de São Bernardo, afirma que passou por maus momentos durante a separação, há um ano. O casal tem quatro filhos – uma menina de 11 anos, um garoto de 8 e gêmeos prestes a completar 4 anos. “Logo após a separação, foi um pouco complicado. Meu ex-marido também queria a guarda das crianças. Mas mesmo nos tempos de maior a-gressão verbal, não impedi que ele e as crianças ficassem juntos.” Neste ano, as quatro crianças vão passar o Natal com a família do pai, no interior do Estado. “Pretendo ligar para eles na hora da ceia”, planeja a mãe.

fonte:[url=http://setecidades.dgabc.com.br/materia.asp?materia=507025]www.setecidades.dgabc.com.br[/url]

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