Um teste estatístico, desenvolvido originalmente por Karl Pearson, o qual mede a significância de diferenças que ocorrem entre grupos. Num grupo de 500 casos de pneumonia lobar tratados com penicilina, por exemplo, a taxa global de "cura" foi de 94%. Mas nem todos os casos foram tratados com o mesmo lote de penicilina. Cem casos foram tratados com o lote A de penicilina e 98% foram curados; 100 casos foram tratados com o lote B e 89% foram curados; 100 casos com o lote C e 95% foram curados; 100 casos com o lote D e 92% foram curados; e 100 casos com o lote E, e houve 96% de curas. Neste exemplo imaginário, o teste do qui-quadrado pôde ser aplicado para apurar se as diferentes taxas de cura em diferentes grupos são devidas unicamente ao acaso ou se, sendo iguais todos os outros fatores relevantes, os resultados diferentes são devidos à eficácia diferente de cada um dos lotes de penicilina.