Termo criado por J.B. Watson em 1913 para indicar que todos os hábitos podem ser explicados em termos de reação glandular e motora condicionada.
"O behaviorismo, pelo contrário, sustenta que o objeto de estudo da psicologia humana é o comportamento ou atividade do ser humano. O behaviorismo afirma que a 'consciência' não é um conceito definível nem utilizável; é apenas uma outra palavra para a 'alma' de tempos mais antigos." O behaviorismo clássico afirmava que todo comportamento deve ser entendido em termos da fórmula estímulo-resposta; assim, o organismo é essencialmente passivo e só pode reagir à estimulação. O behaviorismo moderno, tal como é exemplificado pelo behaviorismo operante de Skinner, rejeita uma concepção mecanicista da natureza humana. Afirma que os organismos podem iniciar a ação, tanto quanto reagir à estimulação. Como não insiste em que a causa especifica de qualquer ação original pode ser demonstrada, não precisa inventar mecanismos discutíveis para explicar como a atividade pode originar-se.
O tema fundamental do behaviorismo operante, de Skinner, é que as atividades do organismo acarretam conseqüências que modelam e influenciam a ação subseqüente. É o meio ambiente que produz as conseqüências, de forma que o comportamento da pessoa é modelado, influenciado e determinado pelo seu meio ambiente. O comportamento que gera conseqüências positivas (recompensas) tende a repetir-se – reforço positivo, na terminologia de Skinner. As conseqüências negativas (punição, na forma ou de estimulação desagradável ou de retirada de um estímulo positivo) tendem a ser evitadas, e o comportamento que elimina a estimulação hostil tende a repetir-se (reforço negativo). O comportamento operante, que produz mudanças no meio ambiente (age ou opera sobre o meio ambiente), equivale aproximadamente ao comportamento voluntário, que é modificado pelo feedback ambiental. A engenharia do comportamento refere-se ao controle sistemático das condições ambientais que modelam o comportamento das pessoas. Skinner afirma que esse controle oferece a maior esperança de aperfeiçoamento da condição humana.