Termo sociológico e psicológico que enfatiza a tendência para a manutenção de fortes laços, vínculos e solicitações intrafamiliares, culturalmente herdados e transmitidos, e que propiciam uma vida e solidariedade familiares intensamente compactas. Este fenômeno, assinalado por alguns autores como característico da tradição cultural judaica, tende, em resultado de séculos de perseguição e de isolamento forçado, ao desenvolvimento de superfixações neuróticas, desajustamentos emocionais e relativa dificuldade para os filhos em estabelecerem sua própria maturidade adulta, independente e emocional.