O primeiro estudo acompanhou 1.239 pacientes e procurou investigar a relação entre o número de vezes que cada participante apresentou um quadro depressivo e o risco do aparecimento da demência. Concluiu-se, a partir da análise de dados, que quanto maior a quantidade de vezes em que a pessoa esteve em depressão, maiores as chances dela desenvolver o outro mal.
O segundo estudo acompanhou 949 pessoas por um período de 17 anos, até a velhice. Os participantes não apresentavam sinais de demência, no início do estudo, mas que 13% (125 pessoas) deles apresentavam sinais de depressão. Ao final, 164 dos participantes haviam desenvolvido demência. Destes, 136 foram diagnosticados como portadores do mal de Alzheimer.
Não há ainda demonstrada uma relação de causa-efeito segura entre os dos males, mas a depressão poderia influenciar de várias formas os riscos de que a pessoa desenvolva a condição [demência], explica Jane Saczynski, uma das condutoras da pesquisa.