Termo psicanalítico referente a uma forma de defesa que ocorre na vida cotidiana e também, freqüentemente, como uma etapa no curso do processo psicanalítico. Nesta forma de defesa, o paciente apóia-se na proverbial fórmula do "devasso reformado". Através de sua meticulosidade e conduta cuidadosamente vigiada, ele nega a presença dos "antigos" traços "maus" e desejos instintivos "maus" recém-descobertos. Está constantemente preocupado em "vender" – para si mesmo, para o analista e para o mundo – a imagem de si mesmo como de um caráter reformado. A mudança, contudo, não é mais do que uma formação de reação temporária e, em trabalho analítico ulterior, é necessário descobrir a origem da ansiedade contra a qual essa defesa foi construída.