Também denominada clivagem do objeto ou ainda splitting do objeto. Segundo Melanie Klein, a cisão do objeto é um mecanismo do ego que precede, e em certa medida determina, o tipo de repressão. Constitui a defesa mais primitiva contra a ansiedade. O objeto, alvo das pulsões eróticas e destrutivas, cinde-se em objeto "bom" e objeto "mau", que terão destinos independentes no jogo das introjeções e das projeções. O termo é empregado de vários modos por diferentes autores: como a contrapartida de síntese na formação da estrutura psíquica, como uma descrição das suborganizações patológicas coexistentes da estrutura psíquica, como um modo de organizar a realidade externa com base no fato de as experiências específicas anteriores terem sido "prazerosamente boas" ou "dolorosamente más", e como um mecanismo de defesa contra sentimentos ambivalentes para com um objeto.