Suprimento de necessidades ou carências mútuas; o termo é usado mais freqüentemente em referência a um tipo de relacionamento na família, ou entre marido e mulher. "Numa relação complementar, o comportamento de um tipo por um dos cônjuges – como, por exemplo, o de dominação – encontra o comportamento de um outro tipo – no caso, o de submissão – por parte do outro cônjuge. Numa relação simétrica, ambos os parceiros manifestam a mesma espécie de comportamento – ambos são transigentes ou ambos prepotentes, por exemplo. Nos USA, atualmente, o marido freqüentemente tem de lidar com uma esposa que exige um relacionamento simétrico, por um lado, e insiste em ser tratada como igual mas, ao mesmo tempo, exige que seu marido a domine numa relação complementar. Tal incompatibilidade de mensagens constitui a comunicação paradoxal, ou o que foi designado por G. Bateson, D. Jackson e seus colaboradores como um 'duplo vínculo'." complementaridade
Estado de harmonia ou equilíbrio entre as necessidades emocionais dos membros interatuantes de um grupo, ou o grau em que tal equilíbrio foi realizado. N. V. Ackerman descreve uma minus form de complementaridade nas relações de papéis de família que está limitada à neutralização dos efeitos desintegradores de conflito e ansiedade. A plus form, além dessa neutralização, promove um maior crescimento e desenvolvimento criativo na unidade familiar e em cada membro dessa unidade.