Uma teoria da gênese do comportamento neurótico, baseada na teoria da aprendizagem; entre os seus principais expoentes estão Eysenck, Jones e Wolpe. A teoria postula que os sintomas neuróticos são padrões de comportamento aprendidos, os quais são inadaptativos. Se os sintomas neuróticos são aprendidos, então devem ser suscetíveis de "desaprendizagem" e a terapia comportamental é dirigida para a inibição e/ou extinção das respostas neuróticas aprendidas. Uma forma de terapia do comportamento é a psicoterapia de inibição recíproca, de J. Wolpe: "Se fizermos com que ocorra uma resposta antagônica da ansiedade na presença de estímulos provocadores de ansiedade, de modo que seja acompanhada por uma supressão completa ou parcial das respostas de ansiedade, o vínculo entre esses estímulos e as respostas de ansiedade será enfraquecido".