De acordo com a psicanalista, o "baby blues" regride sozinho ao longo do primeiro mês, já a depressão pós-parto precisa ser tratada e raramente é curada sem acompanhamento médico.
"As pessoas acham que deveriam estar saltitantes depois do parto, porque existe na cultura uma ideia de revista: 'ela teve o bebê, já perdeu 20 quilos e está linda e maravilhosa na festa'. E não é isso que acontece de fato", explica.
Por acreditar que não é comum ficar melancólica, a mãe pensa que essa situação só ocorreu com ela e começa a crer que o problema é patológico. "Faz parte do pós-parto um certo humor triste, não tem nada de errado nisso", diz.
Iaconelli alerta que a situação requer ajuda médica dependendo da intensidade dos sintomas e necessariamente quando esse período de abalo ultrapassa um mês.
"O diagnóstico pode ser feito a partir da fala dessa mulher. Ou por meio dos sintomas: ela está insone, não come, está abatida, não para de chorar. Havendo sofrimento, procure alguém que possa fazer esta distinção", recomenda.
Fonte: BOL Notícias