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Um pouco de nosso trabalho e alguns links

Muitos me escrevem, solicitando artigos e links referentes à nossa produção escrita sobre meditação. Comumente, também me solicitam links para citações ao nosso grupo. Neste texto, apresentamos alguns desses endereços virtuais.

O primeiro deles serve àqueles com interesse em nosso livro "Medicina e Meditação", da MG Editores. Esse livro apresenta o tema, sem uma obrigatória conotação filosófica ou religiosa, realçando as feições técnicas desse método. O livro se inicia utilizando uma metáfora (uma historinha) que é referida várias vezes para explicar os diferentes aspectos do caminho meditativo:
http://www.gruposummus.com.br/detalhes_livro.php?produto_id=939

Outro interessante artigo foi apresentado, por nosso grupo, no 6º Congresso da ISMA-Brasil (International Stress Management Association), discorrendo sobre os aspectos conceituais da meditação e realçando os erros didáticos mais freqüentes no ensino da técnica. Ele está também reproduzido no site da Associação brasileira de Qualidade de Vida:
http://www.abqv.org.br/artigos_leitura.php?id=11

É atraente, também, a leitura do nosso artigo que apresenta a definição operacional de meditação, publicada em 2004, no Brain Research Protocols:
http://leitl.org/docs/public_html/striz/striz.org/docs/meditation-definition.pdf

Esse artigo acima, após ser recusado por uma revista brasileira, e também por quatro ou cinco periódicos internacionais, acabou por ser aceito pelo grupo Brain Research. Após ser publicado foi de certa forma logo premiado: chegou a estar na seleta lista dos Top 25 no ranking daquele periódico, em sétimo lugar. Uma ironia da vida acadêmica:
http://top25.sciencedirect.com/subject/neuroscience/18/journal/brain-research-protocols/1385299X/archive/4/

Ainda em 2004, recebemos nossa primeira citação, em um interessante texto online de Elena Greco, sobre os efeitos da meditação sobre o cérebro:
http://www.elenagreco.com/articles/youcanchangeyourmind.pdf

Iniciou-se o ano de 2005, e Newman, em seu livro intitulado Calm Birth, sobre a abordagem humanizada e holística da gravidez e do parto. Nesse livro, o autor estimula o uso da meditação por gestantes, e refere-se ao nosso trabalho à página 8, intitulando-o de "a definição de meditação da ciência contemporânea". Leia alguns trechos desse livro em:
http://books.google.com.br/books?id=gorqI6oXAYIC&pg=PA8&lpg=PA8&dq=newman+calm+birth+cardoso+meditation&source=bl&ots=De9neRmZmN&sig=Oks3ejxW9jDCxvx6tUw8H17WM8M&hl=pt-BR&ei=m3avS96LFYeluAeL04WCDg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CAYQ6AEwAA#v=onepage&q=&f=false

Kurtzman, em um dos artigos de sua Tese de Mestrado, apresentada à Universidade da Flórida em 2005, considera a nossa definição como uma das utilizáveis na prática meditativa. Leia sua monografia em:
http://www.spiritualityandhealth.ufl.edu/research/kurtzman-project.pdf

Ainda em 2005, fomos citados pela primeira vez em nossa própria Escola (UNIFESP), por Bignard & Ramos, em seus protocolos de Medicina Transdisciplinar. Esses protocolos podem ser acessados no link:
http://www.cetrans.com.br/artigos/Fernando_A_C_Bignardi_e_Luiz_Roberto_Ramos.pdf

No mesmo ano, Von-Thomsem apresentou seus textos obrigatórios ao seu Doutorado na Universidade de Loyola (EUA), em um texto intitulado Meditation and the Brain, no qual ele revisa os efeitos cerebrais da meditação. Tenho esse ótimo texto à disposição para os eventuais interessados; basta que me escrevam. Caso prefiram contatar o próprio autor, o seu e-mail é:
[email protected]

Em 2006, recebemos o que consideramos um prêmio. Fomos citados pelo NCCAM-NIH (National Center of Complementary and Alternative Medicine – National Institutes of Health), no EUA. O órgão apresentou sua posição oficial referente à meditação, e para isso se baseou em alguns artigos, que foram considerados basilares, dentre eles citando o nosso grupo. Em 2009, este texto foi revisto e atualizado. Aí está o link atual:
http://nccam.nih.gov/health/meditation/meditation.pdf

Ainda nesse ano, recebemos nossa primeira citação européia, através de Anna Fatta que, na Itália, citou nossa definição como uma conveniente opção para a área acadêmica. Leia o artigo completo:
http://www.humantrainer.com/articoli/fata-meditazione-psicologia.pdf

Torben Larsen, também em 2006, inicia seu original trabalho com o que chamaríamos de Neuroeconomia, ou seja, princípios de Neuropsicologia para economistas utilizando os conceitos da área econômica como base para explicar os princípios neuropsicológicos. Eles nos cita como sinônimo de meditação médica.  Você pode conhecer as idéia de Larsen em:
http://books.google.com.br/books?id=ST0HRP9q4a8C&printsec=frontcover&dq=larsen+neuropsychology+economists&source=bl&ots=bHA0mU7vrf&sig=E7Rp5A3NBoyKlQQlMcKtTsbK16o&hl=pt-BR&ei=J4OvS5nbM8aruAfOuryHDg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3&ved=0CBIQ6AEwAg#v=onepage&q=&f=false

O mesmo Larsen voltaria a nos citar em duas outras oportunidades. Os economistas interessados em Neuropsicologia, caso queiram, podem me contatar que lhes informarei melhor sobre outros estudos de Torben Larsen.

Ya Shin Fan e colaboradores nos deram a primeira citação advinda do oriente, quando publicaram um artigo estudando o efeito anti-stress da meditação, citando nossa definição operacional quando se referiram à padronização da técnica. Dois links que dão acesso ao resumo deste artigo – originalmente em chinês – são os seguintes:
http://d.wanfangdata.com.cn/Periodical_xdkf200646015.aspx
http://www.chemyq.com/health/ep48/471132_CA8F2.htm

Em uma revisão sistemática sobre técnicas de ralaxamento em saúde, fomos também referidos por Arias:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17034289

Em 2007, recebemos aquela que talvez tenha sido a citação mais louvável de todas, através da AHRQ (Agency for Healthcare Research and Quality), que é a agência de pesquisa do HHS (Department of Health and Human Services), um órgão do governo americano. Através dessa entidade, Maria Ospina e colaboradores realizaram aquela que talvez tenha sido a maior de todas as revisões acerca de pesquisas em meditação. Quando se referem a operacionalização do método, os revisores consideraram que o nosso artigo seria o único que poderia ser entendido como uma  definição operacional de meditação. Leia essa extensa – e bem feita – revisão, no link:
http://www.ahrq.gov/downloads/pub/evidence/pdf/meditation/medit.pdf

Ainda em 2007, Shaijarernwana defende seu Doutorado na Universidade Louis Pasteur acerca dos benefícios da meditação no stress profissional. Fomos ali citados, e esse texto pode ser lido em:
http://eprints-scd-ulp.u-strasbg.fr:8080/864/01/SHAIJARERNWANA_p_2007.pdf

Nesse mesmo ano, Aditi Joshi defendeu seu Doutorado na Universidade de Oregon, mostrando a ação da meditação sobre a capacidade de atenção dos seus praticantes. Nesse trabalho, ele verificou que os meditadores, mesmo fora dos momentos de prática, tinham as vias de atenção (no cérebro) aparentemente mais ativas do que os não-meditadores. Seu estudo – segundo ele mesmo – foi baseado principalmente no dueto "âncora" e "relaxamento da lógica", que citamos comumente em nossos textos:
https://scholarsbank.uoregon.edu/xmlui/handle/1794/8452

Também voltamos a publicar em 2007, falando sobre o lobo pré-frontal na meditação em trabalho dissertativo. A publicação, no periódico Neuroquantology, pode ser lida em:
http://www.meditationiseasy.com/xtm/PrefrontalNeuroquantology.pdf

Fátima Bortoletti e outros editores lançaram, em 2007, seu livro Psicologia na Prática Obstétrica. Nele, apresentamos um capítulo sobre as possibilidades da meditação. Veja o link para o livro:
http://www.manole.com.br/cgi/supercart.exe/idSearch?ok=detalhes.htm&nothing=nada.htm&b=221&prod_id=398&store_friend=&depto=147

Outro livro importante, no qual participamos com um capítulo, foi editado por Bernardo De Luca, nos EUA, intitulando-se Mind-Body anda Relaxation Research Focus. Aqui, apresentamos um capítulo onde mostramos toda a evolução conceitual, classificatória e organizatória em nosso trabalho com meditação:
http://books.google.com.br/books?id=c_7Ha08UqAQC&pg=PA213&lpg=PA213&dq=cardoso+meditation+health+purposes+conceptual+operational+aspects&source=bl&ots=FTosLv1K_C&sig=JbhTdTgwVwLu3CWfuenCfiPxZs8&hl=pt-BR&ei=y8eZSqiHBY7rlAfF5PTABQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1#v=onepage&q=cardoso%20meditation%20health%20purposes%20conceptual%20operational%20aspects&f=false

Em 2008, Joshua Wooton, docente de Harvard, publica um capítulo de livro sobre o uso da meditação na dor crônica, onde se refere – na página 197 – à nossa operacionalização. Veja alguns trechos desse capitulo:
http://books.google.com.br/books?id=GWQr7FJhBe0C&pg=PA195&lpg=PA195&dq=wootton+%22meditation+and+chronic+pain%22&source=bl&ots=THK5U8yLy9&sig=8d8TNBrxAOXo37NGXEz214Z1zMg&hl=pt-BR&ei=WYuvS-7KIsKruAf8vOmCDg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CAYQ6AEwAA#v=onepage&q=wootton%20%22meditation%20and%20chronic%20pain%22&f=false

Também em 2008, Krisanaprakornkit escreve seu capítulo sobre meditação em um livro oficial sobre hipnose em saúde, da Universidade Internacional de Genebra, onde nosso trabalho é referido na página 34. Veja o capítulo através de:
http://asch.net/Intro_Hypnosis_public/Vol_2_Chapter%203_Meditation.pdf

Chien-Hui Liou, ainda em 2008, faz referência ao nosso trabalho em sua Tese sobre ressonância magnética funcional em meditação. Um resumo de sua Tese (originalmente em chinês) pode ser visto no link:
http://www.cetd.com.tw/ec/thesisdetail.aspx?etdun=U0001-2507200818453100

Nesse mesmo ano, Ospina volta a nos citar, em seu interessantíssimo artigo avaliando a qualidade dos estudos clínicos sobre meditação. Para avaliar os artigos nessa revisão ela começou baseando sua definição de meditação naquela proposta por nosso grupo. Veja o resumo do seu estudo:
http://www.liebertonline.com/doi/abs/10.1089/acm.2008.0307

Foi também nesse ano que publicamos um segundo capítulo internacional sobre meditação, este agora mais voltado aos seus aspectos técnico-operacionais, discutindo também o estado alterado de consciência dele resultante. A Editora Atlas, no Brasil, em conjunto com a Infoage Publishing, nos EUA, lançaram o livro que se chamou Stress and Quality of Working Life. Partes desse livro podem ser vistas no link:
http://books.google.com.br/books?id=yLrPd1sMgR8C&printsec=frontcover&dq=stress+working+life+positive+negative&cd=1#v=onepage&q=&f=false

Também em 2008, Berghmans, Strub & Tarquinio escrevem sobre meditação e psicoterapia, e cotam nossa definição como uma ampla opção para descrever a operacionalização do método. Veja o resumo do artigo:
http://www.em-consulte.com/article/177901

Nesse ano, ainda, Sharida Nataraja lança seu ótimo livro Blissful Brain, no qual aborda meditação de um das formas mais felizes que já vimos. A definição básica, ali utilizada, foi a nossa. Veja informações sobre essa publicação, e referências ao nosso grupo, em:
http://www.blissfulbrain.com/Aboutthebook/Overview.htm
http://www.blissfulbrain.com/Resources/OperationalDefCardoso.htm

Livia Kohn, em seu livro Meditation Works, para leitores fora área de saúde, cita a nossa definição como a descrição científica da meditação:
http://www.threepinespress.com/books/medworks.shtml

O ano de 2008 se fecha com citação de nosso trabalho em artigo de Yunesian e colaboradores, sobre os benefícios da meditação sobre a saúde mental de seus praticantes. Veja essa pesquisa em:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2585558/pdf/1745-0179-4-25.pdf

Fomos também citados por Tei e colaboradores, já em 2009, em pesquisa conjunta de japoneses e suíços, comparando a efetividade da atenção de meditadores e não-meditadores, em situações de repouso. Ao descrever o que eles irão chamar de estado meditativo, recorrem ao nosso texto. Veja o estudo através de:
https://www.zora.uzh.ch/25881/2/Tei_Brain_Topography_2009_v.pdf

Em 2009, depois de longo tempo apenas com citações no exterior, inicia-se a era das citações de nosso trabalho no meio nacional, extra-berço (Unifesp), com a monografia de conclusão de curso de Psicologia de Maria de Souza Flôr, na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), quando a autora caracterizou a meditação utilizando nossos preceitos:
http://inf.unisul.br/~psicologia/wp-content/uploads/2009/07/maira.pdf

Depois disso, Carolina Menezes apresenta sua Tese de Mestrado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sobre a relação entre tempo de prática de meditação e bem-estar psicológico, utilizando nossa definição operacional. Veja sua Tese no seguinte endereço:
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/15910/000690151.pdfx

Menezes (a autora) e Dell'Aglio (sua orientadora) publicam juntas um artigo sobre efeitos da meditação à luz da investigação científica em Psicologia, onde também nos citam:
http://pepsic.bvs-psi.org.br/pdf/pcp/v29n2/v29n2a06.pdf

Bem, mostramos acima algumas das repercussões de nosso trabalho. Temos concentrado esforços em delinear a forma operacional de meditação, pois acreditamos que tudo começa com uma prática adequadamente orientada. Sem isso, não acontecerão os efeitos, não serão possíveis as pesquisas… e não advirão os mais autênticos benefícios da meditação.

Uma apresentação gráfica – em inglês – de alguns dos nossos mais importantes estudos está em formato Power Point, disponível livremente em:
http://www.slideworld.org/slideshow.aspx/Meditation-for-Health-Purposes-conceptual-and-operational-aspects-ppt-6040

Não recorremos, neste texto, a publicações na chamada "Imprensa leiga", ou de blogs e sites pessoais, que são inúmeras, e que não consideramos menos importantes, pois são essas que levam nossas idéias também para o universo do grande público. Como um exemplo, você pode ver os marines americanos meditando com nossa operacionalização no link abaixo:
http://www.usmc-mccs.org/cosc/conference/documents/Presentations/Wednesday%2013%20Aug/Pauwels%20-%20Inner%20Armor%20NEW.pdf

Para encerrar, devo dizer que o objetivo deste escrito não foi apenas divulgar os frutos do trabalho de nosso grupo. Foi também dividir a nossa alegria com nossos leitores, em sua maioria brasileiros, ao ver nossos esforços – enfim – reconhecidos. Essa satisfação é exposta em um pequeno trecho da discussão de nosso Doutorado, que aqui reproduzimos:

Por fim, não podemos nos subtrair a demonstrar nossa satisfação em ter ofertado um conceito à comunidade médica internacional, de elaboração intramuros da UNIFESP-EPM, e assistirmos à sua crescente aceitação. Nós, pesquisadores brasileiros, bem sabemos aquinhoar a dificuldade em ter-se proposto um artigo conceitual, a partir de um grupo latino, e vê-lo reconhecido pela comunidade internacional. Propor conceitos é algo difícil, movediço e de previsão fugidia. Cunhar conceitos é algo ainda mais difícil. Cunhar conceitos é cunhar idéias, após arriscar-se e embrenhar-se em meio ao crivo dos mais distintos pesquisadores, mundo afora. Cunhar idéias é mais do que produzir (ou reproduzir) trabalhos de pesquisa; é, isto sim, ver plenamente reconhecida a maior vocação de um grande Escola: a de produzir e disseminar conhecimento, norteando pesquisadores. Sem dúvida, para isso, escolhemos uma Escola das mais adequadas: a Escola Paulista de Medicina.

Mesmo assim, obrigamo-nos a reconhecer que ainda é modesta nossa contribuição. Primeiro, pelo vertiginoso montante de produção científica disponível nos dias atuais. Segundo, porque apenas o futuro dirá se nossos conceitos irão, de fato, propiciar uma nova fase ao estudo das técnicas meditativas.

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