“Vai ser muito difícil, quase impossível [não usar animais em pesquisas]. Quando testamos um medicamento que pode curar uma célula de câncer, é possível fazer um frasquinho com uma célula cancerígena, tratar e ver. Mas será que quando injetado no rato, no camundongo, no ser humano, no porco, no macaco, não vai matar o organismo inteiro?", questiona Morales.
Marcelo Morales foi um dos grandes incentivadores da lei Arouca, a qual tem por função regulamentar o uso de animais em pesquisas científicas. Ele explica que a lei ainda não foi completamente implantada, pois, até o momento, não foi definido o órgão que irá fiscalizar o uso de animais em experimentos científicos.
Em Psicologia Experimental os animais são muito usados também. O uso dos animais permite um controle experimental muito maior. Por serem criados especificamente para pesquisa, existe certo controle sobre a carga genética do sujeitos, bem como sobre a história de vida deles; o que, tem por consequência, a abertura da possibilidade de um maior isolamento de variáveis que possam interferir nos resultados das pesquisas.