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Alcoolismo entre crianças e adolescentes começa dentro de casa

Brasília – O perigo de envolvimento de crianças e adolescentes com bebidas alcoólicas começa dentro de casa. A afirmação é do coordenador do Ambulatório de Psicologia da Prefeitura Municipal de Ribeiro Preto (SP), José Henrique Rios. De acordo com Rios, o Brasil é o terceiro país da América Latina com maior número de alunos de ensino médio que consomem álcool.
Brasília – O perigo de envolvimento de crianças e adolescentes com bebidas alcoólicas começa dentro de casa. A afirmação é do coordenador do Ambulatório de Psicologia da Prefeitura Municipal de Ribeiro Preto (SP), José Henrique Rios. De acordo com Rios, o Brasil é o terceiro país da América Latina com maior número de alunos de ensino médio que consomem álcool.
“O exemplo que se tem dentro de casa funciona como parâmetro que acaba sendo reproduzido e visto [pela criança e pelo adolescente] como padrão aceitável. Lá fora [nos ambientes públicos], a bebida já é aceita. Se, em casa, isso também ocorrer, é um passo para que esse jovem se torne dependente”, disse Rios, em entrevista ao programa Revista Brasil da Rádio Nacional.

Segundo ele, alguns pais chegam a dar cachaça às crianças para que durmam melhor, fiquem calmas, relaxadas, o que lhes permite assistir à televisão sossegados. Rios afirmou que os perigos do álcool vão além da perda de coordenação, que pode levar à ocorrência de acidentes. Para ele, os efeitos mais danosos são os desvios de conduta e de personalidade que o álcool provoca.

“A dependência provoca alterações psíquicas que podem resultar no desenvolvimento de duas personalidades em uma pessoa. Por exemplo, uma natural, introvertida, tímida e insegura, que, sob o efeito do álcool, se torna extrovertida, comunicativa”, disse ele.

Rios explicou que a diferença entre quem bebe socialmente e o dependente químico é que o primeiro consome a bebida por prazer, por gostar, enquanto o segundo busca os efeitos que a bebida causa, o mais rapidamente possível. O problema é que, com o passar do tempo, o organismo precisa de maiores quantidades de álcool para obter os mesmos efeitos.

Além do “mau exemplo” que pode vir do ambiente familiar, Rios lembrou o impulso natural dos jovens de experimentar coisas novas e fazer coisas proibidas, aliado ao fácil acesso que eles têm ao álcool, como drogas socialmente aceita. Na opinião do especialista, esses também são fatores que podem levar crianças e adolescentes ao consumo de bebidas alcoólicas.

Fonte: [url=http://www.antidrogas.com.br/mostranoticia.php?c=3456&msg=Perigo%20do%20alcoolismo%20entre%20crian%E7as%20e%20adolescentes%20come%E7a%20dentro%20de%20casa,%20diz%20especialista]Site Antidrogas[/url]

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