Em crianças, os mesmos fatores que são responsáveis por ilusões podem produzir reações que Stern chamou de jogos alucinatórios. Essas alucinações diferem das alucinações reais por serem ativamente criadas pela criança, em lugar de serem sentidas como algo estranho e induzido de fora. A criança faz literalmente um jogo criando objetos que são produto de sua fantasia e divertindo-se com isso. Ela está o tempo todo plenamente consciente da irrealidade desses objetos autocriados e pode facilmente bani-Ios quando se cansa deles ou por qualquer outra razão. Uma criança "brincando de loja" entrega-se, predominantemente, a um jogo alucinatório: o negócio da "loja" é ludicamente transacionado através de pantomina e do uso de mercadoria e dinheiro alucinados.