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Formação de classe de equivalência de estímulos em idosos

7ª Jornada de Análise do Comportamento – UFSCar. 2008

Antoniazzi, Leilane C. K.(IC); Domeniconi, Camila(O); Aggio, Natália M.(PG)
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Departamento de Psicologia, Universidade Federal de São Carlos 

Experimentos designados para estabelecer classes de estímulos equivalentes freqüentemente produzem certa variabilidade nos resultados que pode ser atribuído à estrutura de treino e ao arranjo dos treinos e dos testes das relações. Assim, de acordo com a literatura, classes de estímulos equivalentes são mais prováveis de emergir utilizando o arranjo dos treinos e dos testes na ordem  “simples para o complexo” e após o treino comparação como nódulo (comparison-as-node ou CaN). Dessa maneira, o presente estudo teve o intuito de verificar se esses aspectos apontados pela literatura como favorecedores da formação de classes seriam eficientes  para a formação pela população alvo, idosos. Escolheu-se essa população visto que há poucos estudos sobre formação de classes com ela. Três idosos, entre 76 e 83 anos, foram expostos ao procedimento de ensino emparelhamento com o modelo (matching to sample – MTS) com o propósito de ensinar-lhes novas discriminações condicionais entre  estímulos abstratos e depois testar essas relações para averiguar a formação de classes de estímulos equivalentes. Os resultados demonstraram que os três participantes  aprenderam as relações condicionais, dois aprenderam em 17 blocos de treino e um, em 31 blocos de treino, distribuídos em apenas três e quatro dias de sessões; além disso, os três participantes formaram classes de estímulos equivalentes entre  a segunda e a terceira exposição aos testes. Assim, foi possível verificar que os aspectos apontados na literatura (arranjo dos treinos e testes e estrutura do treino) facilitam a formação de classes na população alvo, parecendo ser aspectos importantes a serem considerados como necessários e suficientes para formação de classes de estímulos. Na seqüência serão  aplicados testes para avaliar a manutenção desse desempenho treinado.  
 
PIBIC – CNPq  
CAPES 

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